sábado, 10 de novembro de 2012

As Pedras de Elementra. Capítulo 18


18. As escadas d’água


 -Hey! – Richard reclamou.

-Não é hora pra bancar a forte! – gritei correndo.

Richard pousou delicadamente no chão, fechou a porta após passarmos e gritou para corrermos. Tentei voltar mas Richard me olhou com uma cara que dizia que eu morreria se não obedecesse.
Corremos o máximo que conseguíamos.

...

Paramos perto de um lugar bem longe onde podíamos nos esconder.

-Arf arf... – Adrian respirava com dificuldade.

-Melody, não pode fazer um feitiço de cura ou... – falei me virando.

Percebi que ela não estava lá.

-Melody? – chamei.

Mariana sentou no chão e apontou para a porta.

-Foi ajudar a Richard – falou brevemente.

-Por que não nos avisou?! – Blanorcana perguntou.

-Eu só fui descobrir agora tá? – ela respondeu num tom alto de voz.

-Eu vou lá – falei.

-Não vai não! – Adrian interferiu.

Não dei a mínima importância para o que ele disse e comecei a voar em direção das duas. Olhei para trás e o vi correndo atrás de mim.
Taquei fogo na frente dele, então ele parou e foi junto de Mariana e Blanorcana.
Eu via de longe elas segurando a porta, que estava praticamente se desmontando em cima delas.
“Não vou chegar a tempo” a frase ecoava na minha mente num ritmo perturbador. Tentei apressar o passo, digo, as asas. Porém antes de eu chegar até elas, vi a porta se romper, e a enorme criatura que agora mal passava pela porta, erguer o seu longo  pescoço até elas e soltar um longo rugido, seguido de uma enorme bola de fogo.

-NÃO! – gritei.

A suposta vaporização das duas me fez perder o equilíbrio e caí com tudo no chão. Me levantei e olhei ao redor. Fiquei aliviado, vi as duas se escondendo do lado da porta. “Elas podiam ter avisado que sabiam teletransporte!” reclamei mentalmente.



“Foi mal.” Uma voz ecoou na minha mente.
Olhei para Melody, e ela sorriu sem jeito. Mal pude olhar para frente, que o gigante dragão me deu um soco, e eu voei numa velocidade “ esplendorosa” até uma parede perto do lugar onde Adrian e Blanorcana se escondiam.

-V-você está bem? – Blanorcana perguntou.

-Fiquem parados aí – falei.

De repente, o Polar apareceu e olhou fixamente para Adrian e Blanorcana.

-Eu cuido deles – ele falou com aquela voz robotizada.

-Valeu amigão – respondi voando em direção ao grande dragão que havia parado de crescer.

-E então... Quem é você mesmo? – ouvi Blanorcana perguntar.

Voei o mais rápido que pude, e surpreendentemente, cheguei ao meu destino em menos tempo que da ultima vez. A parte ruim, é que quando cheguei lá... Melody já estava cansada de tanto teleportar, e por isso estava indefesa.

-Eu vou ajudar! – gritei.

Comecei a tacar fogo no dragão, para dar tempo de elas fugirem. Mas nada aconteceu, ele não reagia.
Atirei mais, mais e mais fogo nele, mas tudo que ele fazia era lançar uma espécie de fogo azul em Richard e Melody. Richard lutava para conseguir desviar os ataques usando seu leque.
Do nada, senti algo no meu ombro.
Não demorou muito para ver que o Lenny, meu Pufi verde, estava no meu ombro olhando bravo para o dragão.

-O que você quer? – falei apressado.

Sem fazer nenhum barulho ou ruído, ele pulou no dragão e começou a soltar faísca.

-Mas... O quê é isso? – Richard falou descansando, pois o dragão tinha parado de atacar.

-Eletricidade estática... – Melody murmurou se levantando.

-Como assim? – Richard perguntou.

O dragão começou a ficar menor, percebi que Lenny estava começando a se cansar. Olhei para Melody e Richard, e vi que Melody estava comendo uma coisa que parecia uma semente de girassol.
Lenny estava soltando menos faíscas.

-Solenium! – Melody gritou, enquanto apontava um cajado para o dragão.

-Aaaaah! – Richard falou protegendo os olhos da grande claridade que saia do cajado, e atingia o peito do dragão.

Eu ficava olhando, admirado, o grande relâmpago que Melody havia atirado no dragão, que a esta altura, já estava bem menor que antes.
Resolvi ajudar. Me concentrei e comecei a atirar fogo no dragão, mas não era o que eu queria.
Parei um pouco e olhei fixamente para os olhos do dragão. Ele não parecia tão mau agora, que estava ficando quase do tamanho de uma pessoa normal.
“Será que eu consigo atirar mais alguma coisa que não seja fogo?” pensei. Talvez Richard soubesse a resposta, mas essa não era uma boa hora.
Voltei ao normal e aterrissei no chão.

-Vocês estão bem? – perguntei.

-Sim, nada que uma semente da vida não resolva – Melody falou sorrindo.

“Sim, nada que uma semente da vida não resolva.” Essa frase não parava de ser repetida na minha mente. Eu não conseguia parar de ouvi-la. Estava me agonizando.
Teve uma hora, que a frase tinha outra voz, uma voz mais fina que a de Melody, uma voz que me parecia familiar, mas que, pelo menos eu acho, nunca ouvi antes.

-Selion! Selion! – Richard me chamava.

Abri os olhos e vi Richard me olhando de um jeito esquisito, enquanto Melody acariciava Lenny, e na outra mão segurava uma gaiola com um minúsculo dragão azul.

-O que houve? – perguntei coçando a cabeça.

-Você... Caiu no chão e começou a gemer – Richard explicou.

-E nós conseguimos um novo aliado – Melody disse, apontando para o dragão na jaula. – Ele só nos atacou porque estava com a pata machucada, e pensou que iríamos machucá-lo.

Passei a mão na minha cabeça, e lembrei na hora.

-ADRIAN E BLANORCANA! – gritei.

Corremos até eles o mais rápido que pudemos, mas era tarde. Eles estavam “eletrocutados” no chão, devido ao efeito do Polar.

-Eles tentaram fugir – Polar falou enquanto mordia uma pedra de gelo. – Quer?

-Eu aceito.

Peguei o gelo de Polar, e comi.

-Hmmm, isso é tão bom pra esfriar um pouco a cabeça – desabafei.

-E quanto a eles? – Richard perguntou.

Antes de alguém conseguir responder, o chão tremeu, e uma parte do teto se abriu.

-O que é isso? – Polar perguntou.

-Não sei, e não quero descobrir – Richard falou.

-AMANDIU! – Melody falou com uma voz tão alta que ecoou por todo o lugar.

Com o feitiço de Melody, Adrian e Blanorcana acordaram rapidamente.

-O que houve? – Adrian falou atordoado.

-Nada. Agora corre! – Richard falou empurrando os dois.

-Por quê? – Blanorcana reclamou coçando os olhos.

Ninguém respondeu. Só começamos a correr.
Blanorcana ficou parada, imóvel, e olhou para trás. Um segundo depois ela estava correndo do meu lado.

-Podiam ter avisado né? – ela reclamou.

Corremos, corremos e corremos. E quando chegamos no fim da “sala”, adivinha o que achamos. NADA! Não havia nada, só um monte de pedras.

-E agora? – Adrian perguntou.

-Hã... Vamos tentar tirar as pedras do caminho – falei sem pensar muito. – Só quero sair logo daqui.

-Claro – Richard falou atirando algumas pedras pra longe.

Comecei a tirar as pedras do caminho, mas eu estava totalmente exausto de ficar voando pra lá e pra cá. Eu estava tonto, com dor de cabeça, cheio de problemas, mas não era isso que iria me impedir de fugir de lá.
Isso mesmo, eu queria fugir, não conseguia suportar mais aquele covil. Tirei pedra por pedra do caminho, sem nem olhar para trás, até que ouvi alguém me chamar.

-Selion! Selion! – Blanorcana gritava no meu ouvido.

-O que você quer? – perguntei irritado.

-Você sabe que está tirando a mesma pedra do caminho a uns dois minutos né? – Adrian reclamou.

-E-eu estou? – falei olhando a pedra em minhas mãos.

-É – Melody falou me entregando uma semente. – Coma, vai se sentir melhor.

Engoli a semente rapidamente e senti minha energia voltar como num estalo de dedos.

-Uau! Isso é bom. – exclamei.

-Que bom que gostou, agora pare de enrolar e vamos que Richard não vai aguentar por muito tempo – Melody alertou.

Olhei para o lado, Richard estava praticamente desmaiada no chão tentando jogar a última pedra (a maior de todas) pra longe.

-E-estou quase desbloqueando a p-porta... – Richard falou exausta.

-Deixa que eu termino o serviço – Melody falou fazendo um encantamento para levitar a pedra para longe.

O feitiço de Melody não foi muito eficaz, mas colocou a pedra a uma distância razoável, que nos deixasse atravessar a porta.

-Por que não fez i-isso antes? - Richard reclamou tentando levantar.

-Desculpe – Melody pediu.

-Tudo bem, vamos indo – Richard ordenou.

Olhei para trás uma última vez antes de seguir em frente, e percebi o que era aquilo descendo do teto. Um enorme aspirador de pó, bom, na verdade, uma parte dele.
Tentei avisar alguém sobre aquilo, mas ele começou a funcionar, e uma enorme força de sucção começou a funcionar. Me segurei na porta, e todos os outros fizeram o mesmo, menos Richard, que estava fraca, e consequentemente, foi pega.

-NÃO COMIGO AQUI! – Melody falou se soltando e indo em direção de Richard.

Mas, Melody não chegou a tempo. Richard foi aspirada para dentro e logo depois, o enorme objeto escuro saiu da sala rapidamente da mesma maneira que entrou. A enorme quantidade de ar que o aspirador havia puxado, rapidamente se dissipou, fazendo com que todos nós caíssemos brutalmente no chão.

-Bem que o Grandark poderia ter colocado um chão mais macio... – Blanorcana reclamou.

Olhei para Melody, ela atirava rajadas de energia freneticamente para cima, mas não dava em nenhum resultado.
Eu, Adrian e Blanorcana nos aproximamos com cuidado, e quase fomos acertados por uma bola de fogo.

-EU AVISEI! ERA PARA ME ESPERAREM LÁ FORA, E AGORA OLHA O QUE FIZERAM! – Melody gritou, quase chorando.

-S-se acalma – Blanorcana pediu.

-VOCÊS VIRAM NO QUE DEU NÃO ME OBEDECER? – Melody gritou mais alto.

-Sim. Mas havia uma razão para nós estarmos aqui. Não importa, se você não gostou, nós viemos ajudá-la. Você estaria aqui sem a nossa ajuda? – expliquei.

Ela ficou em silêncio. Segundos depois ela se levantou e andou em direção a porta, em que havíamos nos segurado antes.

-Aonde vai? – Adrian perguntou sorrindo.

-Salvar uma amiga.

...

Eu estava sozinho. Vagando sozinho pelo covil secreto de Grandark, nosso atual arqui-inimigo.
“Selion, como você vai achar alguma coisa nesse corredor vazio?” pensei sem parar.
Parecia que eu estava andando a horas, pelo mesmo corredor, sem nada na minha volta, só parede sólida, pintada de um cinza claro.
Eu havia me separado de meus companheiros, logo após de Richard ter “desaparecido”.
“Eu devia ter escolhido um outro corredor.”
Após atravessarmos a porta, que Richard havia liberado para nossa passagem, nós encontramos quatro corredores, a melhor escolha era nos separarmos. Adrian foi com Blanorcana, e eu e Melody seguimos outros caminhos.

-Que chato. – reclamei. – O quê será que está acontecendo com os outros?

A tocha que eu havia encontrado no início do corredor, estava começando a se apagar. Taquei mais fogo em cima dela, mas não adiantou. Poucos minutos depois, eu estava completamente no escuro.

-Isso não acaba? – falei parando um pouco.

Num ato repentínuo, o Polar apareceu em minha frente, clareando a escuridão.

-Onde estava? Eu preciso de ajuda aqui, sabia? – resmunguei.

-Mas... Você não está fazendo nada. – Polar respondeu.

-Eu estava no escuro, minha tocha não está funcionando, e se por acaso tivesse uma porta, ou um quarto suspeito lá atrás que eu não pudesse enxergar?

-Com certeza não tinha nada. – Polar falou com uma voz seca.

-Como você sabe?

-Eu analisei o lugar... Você está em um círculo vicioso, como naquele labirinto.

-O QUÊ? – falei irritado.

Notei que o Polar olhava fixamente para o chão. Olhei também.

-O quê têm o tapete? – Perguntei.

-Tire-o da frente. – Polar ordenou.

Coloquei fogo nele, reduzindo-o a pó, e tudo ficou mais claro, havia um interruptor lá.
Apertei o pequeno botão azul com o pé, e uma parede se abriu na minha frente, através dela, vi Melody segurando uma vela.

-Melody? – perguntei.

Antes que eu pudesse agradecer a ajuda, o Polar já havia sumido, ido para sei lá onde.

-Selion? – Melody devolveu.

-O Polar me deu uma ajudinha...

-Venha, eu acho que descobri uma coisa, mas preciso de você. – Melody contou.

Atravessei o buraco na parede, e me deparei com uma gárgula segurando uma esfera azul com a boca.

-Têm uma inscrição em cima dela, na parede. E diz que: “ Você deve acender a esfera, com sua chama interna.”.

Fiz sinal de positivo para ela, e joguei fogo na esfera, fazendo-a brilhar intensamente.
Ouvi sons de engrenagens, e pouco depois, eu ouviu o sonoro grito de Adrian e Blanorcana, que caíram ao meu lado.

-Como foi o passeio? – Melody riu.

-Háhá, to morrendo de rir. – Blanorcana falou frustrada.

-E agora? – perguntei.

-Sei lá... – Melody respondeu.

Olhei ao redor, e percebi uma coisa estranha.

-Aquela escada sempre esteve ali?

                                                                       ...

-Ai... Que dor de cabeça... – falei tonta.

Olhei ao redor.

-Onde estou? – falei tentando mexer os braços. – Ei! Não consigo me mexer!

-E você não deveria Richard. – Grandark falou entrando na sala. – Bem-vinda ao meu calabouço. Você pode ficar e aproveitar o lugar... Ou se juntar a mim.

-Bem capaz. Prefiro morrer do que ajudar você.

Eu estava presa. Totalmente grudada do pescoço aos pés, por uma gosma roxa estranha.

-O quê exatamente é isso? – perguntei.

-Você gostou? É mais um dos benefícios de ter a pedra da escuridão...

Encarei Grandark.

-Você não vai se safar dessa! – gritei tentando sair de dentro dessa gosma.

-Calminha, sempre que se mexe, mais apertado vai ficar aí dentro.

Grandark chegou mais perto, e se ajoelhou ao meu lado, segurando a pedra da escuridão. Ele vestia roupas totalmente pretas, com detalhes vermelhos, camiseta preta, calção preto.

-Escolha. Vai se unir a mim, ou...

-NUNCA! – gritei o mais alto que pude.

Dessa vez, eu estava sozinha.
Ele aproximou a pedra da escuridão de mim, me encarando.
“O quê esse maluco vai fazer?”
E então, ele colocou a pedra sob minha cabeça. Tudo que eu pensava era... Destruir!
A gosma se desfez.

-Bem-vinda, hà Grand Destruction, Richard. – Grandark falou sorrindo maliciosamente.

-Sim, meu lorde. – falei fazendo reverência.

Grandark tirou de seu bolso um celular, e me mostrou uma foto de quatro jovens.

-Quem são esses, meu lorde? – perguntei.

-As pessoas que você deve destruir.

                                                                    ...

-Mais rápido pessoal! – Melody gritou. – Richard está em perigo.

-Essa escada por acaso não tem fim? – falei ofegante.

-Têm sim, ali na frente. – Adrian falou tomando água.

-Da onde veio essa água? – Blanorcana perguntou com cara de sede.

-Eu coloquei pressão nos canos de água, lá atrás, então usei meu poder sob a água para colocá-la dentro desta garrafa. – ele explicou.

-VOCÊ FEZ O QUÊ? – eu e Melody gritamos.

Não demorou muito para vermos a água começar a subir em nossos pés.

-Que sensação gostosa... – Adrian falou folgado.

Blanorcana pegou Adrian pela gola de sua camisa que agora estava encharcada, não sabemos o porquê.
Começamos a subir mais e mais rápido.

-Ei, para de me chutar Adrian! – reclamei.

-Oi? – Adrian falou alguns degraus a frente.

-Espera um pouco... Se você está aí... – raciocinei.

Me virei, e olhei para meus pés, havia várias piranhas ao redor deles.

-MAS O QUÊ É ISSO? – gritei para o teto, esperando que Grandark estivesse vendo.

Comecei a subir voando, transformado em dragão. A água subia mais, e mais.
“Qual o tamanho do buraco que o Adrian fez naquele maldito cano d’água?” reclamei por pensamento.
Era surpreendente a velocidade com a qual a água vinha aparecendo, em poucos minutos, o corpo de Melody, Adrian e Blanorcana, estavam coberto de água até o pescoço. Para a minha sorte, o teto era grande. Olhei para trás.
A escada, que era totalmente branca, e dava várias voltas em círculos, estava totalmente azul, coberta de água.
Eu fui voando cada vez mais para cima, sem perceber para onde estava indo, eu estava muito distraído com o que estava ocorrendo. E antes que eu pudesse ver para onde estava indo, num ato  repentínuo , bati minha cabeça com força em alguma coisa.
Cai com tudo na água, já transformado em humano, e fiquei boiando até Melody sair debaixo da água rodeada por um escudo azul, e me acordar me dando um tapa na nuca.

-Acorda. – ela reclamou.

Olhei, quieto, para o local onde bati a cabeça, e percebi uma coisa. Eu havia batido a cabeça numa espécie de alçapão!
“Finalmente um local de fuga.” Pensei aliviado.
Avisei o pessoal sobre o alçapão, e o primeiro que reclamou foi Adrian, com a questão: “Como vamos chegar lá?”.
Ora essa, é simples, eu e Melody vamos voando, Adrian faz uma escada mágica de água ou sei lá o quê, e Blanorcana vai de carona com Melody.
Expliquei meu pequeno “plano” para o pessoal, e todos acharam uma boa ideia.

-Simples e eficaz. – Melody aprovou.

-Obrigado. – falei virando dragão e voando até o alçapão.

Girei a maçaneta e puxei a porta. Nada aconteceu. Tentei empurrar a porta, mas também não funcionou. A água continuava a subir, e subir.

-Vai demorar muito? – Adrian apressou.

-Er... Está trancada... – falei pousando na escada encharcada.

-O QUÊ? – todos gritaram.

A água subiu até o meu pescoço, e afundou a cabeça de todos, que lutavam para subir para cima.
A corrente da água estava mais forte. E foi subindo, e subindo.
Até chegar ao teto, e todos afundarmos lentamente... Completamente sem ar...

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