terça-feira, 29 de maio de 2012

Desenhos 1 :3

Oi "Pipou". Aqui é o Zac. Postando alguns desenhos meus:











E agora de brinde, imagens dos meus dois Calopsitas. Lupus e Fiona *-*









:3 Bye do Zac o/ Logo, logo postarei o prox. Cap. de Elementra, não se preocupem.

domingo, 20 de maio de 2012

As pedras de Elementra. Capítulo 11.


11. A espetacular aventura de Kathryn. Parte 2.



-Estamos chegando? – Éolo perguntou pela décima vez.

-Faz ele cala a boca, Kathryn? – Misake implorou.

Estávamos quase chegando na ilha onde estaria a pedra. Acho que dava para fazer Éolo parar de perguntar isso, sem nos atrasar.

- Ha-tep (ficar em paz)! – comandei.

Uma fita adesiva apareceu na boca de Éolo.

-Que tal? – perguntei com um sorriso brincalhão no rosto.

-Ótimo – Misake agradeceu. – Ei, é naquela ilha ali! – Misake falou apontando.

-Ótimo – murmurei. – Saladin está começando a cansar!

-Podemos aterrissar.

-Hu...hm..humhu... – Éolo tentou falar.

Eu e Misake rimos.

Aterrissamos (assim que paramos de rir) perto de uma pequena cachoeira.

-Lugar bem bonito... – admiti.

-Humhuuhum... – Éolo tentou falar.

-Quase esqueci de você – falei estalando os dedos.

-AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH! – ele gritou de dor.

-Essa foi boa – Misake riu.

-Engraçadinhos... – Éolo resmungou.

-Pode descansar Saladin – falei apontando para o rio.

“Ele deve estar com sede” pensei.

-ROB, volte agora para o cubo! – Misake mandou.

-Quem? – Éolo perguntou.

-ROB. Significa: Robô Omega Beta. – Misake explicou.

-Eta nomezinho... – Éolo riu.

-Quero ver você rir quando estiver quase morrendo, e só ele puder te salvar! – reclamei.

-Claro que isso vai acontecer... – ele falou ignorando meu aviso.

-Não diga que ela não avisou... – Misake alertou.

-Parem com isso! Estão me assustando! – ele reclamou.

-Paramos? – Misake perguntou.

-Não prometo nada... – murmurei.

-O que disse? – Éolo retrucou.

-Que eu vou parar... – falei rindo.

-Melhor mesmo  – ele resmungou.

Eu sorri maliciosamente para ele. Ele me encarou de volta e deu um passo para trás. “Acho que agora deu, Kathryn” pensei comigo mesma.

-Pra onde Misake? – perguntei.

-Está aí o problema, desde que pousamos o sensor do ROB parou de funcionar – ele reclamou.

-Droga – Éolo reclamou. – Viajamos até aqui para nada!

-Nem vem, não saio daqui sem a pedra! – declarei confiante.

-Vamos ter que agir por instinto – Misake falou guardando a pequena caixa onde ROB estava preso.

-Saladin... – chamei assobiando. – Poderia nos ajudar por favor? – pedi com uma voz doce.

Ele nos olhou com um sorriso.

-Freeek – ele falou ficando de cara séria. Pelo que entendo da língua dos grifos isso era um "não".

Logo após isso ele deitou numa e ficou lá.
Fiquei lá parada. Até me tocar que o Saladin me hipnotizou por um segundo para poder se afastar.

-SALADIN! – gritei irritada.

-Graaaa! – ele resmungou.

-Droga! O que faremos agora? – reclamei.

-Andamos... Ou melhor, vocês andam, eu vou de bicicleta – Éolo zombou.

-Misake... Estou autorizada a usar forças letais? – perguntei.

Ele fez sinal com a mão para mim parar e esperar, e logo depois fez sinal que eu poderia ir em frente.

-VINGANÇA! – gritei.

Invoquei meu cajado do Duat e atirei uma bola de gelo em Éolo. O impacto fez ele ir para trás e acidentalmente cair no lago.

-PONTO EXTRA! – comemorei.

-Agora podemos ir - Misake falou apontando para o norte.

-Tem certeza que é pra lá? - duvidei.

-Olha, certeza eu não tenho, mas é melhor do que ir para o oeste – ele explicou.

-O que o oeste tem de mal? – indaguei coçando a cabeça.

-O fim do rio fica pra lá – ele explicou.

-E... – falei tentando fazer ele me explicar mais.

-Deve de ter uma cachoeira. – ele finalizou.

-Ah... – falei entendo a situação.

-O Éolo está bem? – Misake perguntou.

Olhamos para o rio e vimos a cabeça dele sair de lá e depois o ouvimos murmurar algo.

-Tá sim – falei começando a andar.

-EI, ME ESPEREM! – Éolo implorou.

-Não... – Misake e eu falamos em uníssono.

                                                                                    ...

-Droga de insetos! – Misake reclamou.

-Eu avisei que você devia ter pego a raquete elétrica! – Éolo lembrou.

-Deixa ele... – falei para o Éolo.

-Afinal estamos procurando o quê? – Éolo perguntou se esquivando de um enorme galho de árvore, que antes havia acertado minha cabeça.

-A pedra de Quartzo – expliquei.

-Então não deveria ter quartzo por perto? – ele reclamou.

De repente Misake deu uma freada e se virou para trás.

-VOCÊ É UM GÊNIO ÉOLO! – ele declarou contente. – Por quê eu não pensei nisso antes? – ele reclamou.

-Pensar no quê? – perguntei.

-Éolo está certo, deve de ter quartzo perto da pedra. – ele explicou.

-Mas não sabemos onde tem quartzo. Eu nem sei o que é – Éolo quase tropeçando numa pedra enorme.

-Quartzo é uma espécie de diamante certo? – perguntei para Misake.

-É... Acho que pode se dizer que quartzo é uma pedra preciosa...

-Mas tipo, me explica melhor – Éolo pediu.

-Já falamos o que sabíamos – resmunguei.

-Ah, quase esqueci... – Éolo disse.

-Quase esqueceu o quê? – falei junto com Misake.

-Já chegamos? – Éolo perguntou rindo.

-AGORA JÁ CHEGA! – falei pegando meu cajado.

Éolo começou a correr para o nada.

-SOCORRO! TEM UMA MAGA LOUCA ATRÁS DE MIM! – ele começou a gritar.

Fui correndo enfurecida atrás dele, lançando raios e pedras. Mas acertei poucas pedras. Já raios, não acertei nenhum.

-Ahá! – falei rindo.

Eu havia encurralado ele perto de um paredão de pedra.

-Prepare-se! Você vai sofrer a pena máxima por irritar Kathryn! – declarei irritada.

-E qual pena seria? – ele falou com medo.

-ACHO MELHOR VOCÊ NÃO SENTIR CÓCEGAS! – falei rindo.

-Sério? Foi o melhor que pensou? – ele resmungou.

Apontei o cajado para ele e ele começou a andar por aí, sem controle, rindo a plenos pulmões.
Misake havia nos alcançado. Olhei para ele e perguntei o que tinha achado da minha punição. Mas ele não respondeu, ao invés disso, foi mais perto de Éolo e começou a gritar : “NÃOOO!”.
Não havia entendido no início. Fiquei olhando para Éolo até ele, do nada, cair num buraco no chão. Parei de “fazer ele sofrer” e corri até o buraco.

-VOCÊ ESTÁ BEM? – gritei para dentro do buraco escuro.

-SIM! E OLHA O QUE EU ENCONTREI! – Éolo gritou de volta.

Peguei o cajado, iluminei o lugar e espiei para baixo. Mal pudia acreditar, havíamos achado o quartzo! Mas uma dúvida ainda me consumia, será que a pedra estava lá? Melhor arriscar!

-Vamos descer Misake? – perguntei.

-É claro, eu primeiro. – ele pediu.

Ele pegou algo no bolso dele e jogou lá para baixo.

-AI! – Éolo gritou.

-JOGUE COM FORÇA NO CHÃO! – Misake pediu.

Ouvi o barulho de algo quebrando lá em baixo, e então vi uma escada com luzes nas laterais começar a subir. Assim que ela nos alcançou, Misake desceu cuidadosamente até lá em baixo. E logo depois dele, fiz o mesmo.

-Blargh! – murmurei assim que cheguei na caverna. – Isso fede a mofo.

-Bem-vinda ao clube... – Éolo brincou.

-Alguém têm algo que brilhe? – Misake perguntou.

-Eu – falei invocando uma bola de fogo na mão. – Isso deve adiantar.

Assim que levantei minha mão, olhei ao redor, e fiquei boquiaberta. Era o lugar mais bonito que já havia visto. Tinha um lago com águas cristalinas, cintilando no chão da caverna. Vários quartzos e outros tipos de pedras espalhados, e no teto, haviam várias aberturas que não havíamos notado antes. Pouca luz passava por lá, o que não era suficiente para iluminar a caverna.
Ficamos lá admirando a bela paisagem, até que Saladin (que possivelmente desistiu de esperar e nos seguiu) rosnou na abertura por onde entramos e fez nós acordarmos do “transe”.

-Ah, obrigado Saladin – agradeci.

-Vamos em frente – Éolo sugeriu.

-Claro, só hà um caminho mesmo... – Misake explicou.

Começamos a andar. E continuamos até nos depararmos com uma luz ofuscante mais ao norte.

-Deve ser a pedra! – Misake opinou.

Éolo deu um passo para frente e então ouvi ele gritar.

-O que foi? – respondi ao grito.

-C-cuidado. T-têm um a-a-abismo aqui. – ele gaguejou.

Dei um passo a frente e vi que ele estava certo, havia uma espécie de caminho de pedras até a luz ofuscante, fora isso, o lugar tinha um gigante buraco logo abaixo da pequena ponte de pedras.

-Um de cada vez – sugeri.

-O que faríamos sem você Kathryn? – Éolo falou ironicamente. Eu respondi mostrando a língua.

-Posso? – Misake pediu.

-Vai fundo. Só não muito – Éolo brincou.

-Éolo, agora a coisa ficou perigosa. Chega de brincadeiras! – falei tentando me concentrar.

-Desculpa – ele respondeu.

-Ótimo – Misake resmungou.

-Acha que conseguimos? – perguntei assustada.

-Claro – Éolo gritou.

De repente, a ponte começou a tremer. E se quebrou quase toda. Só sobrou espaço para um pé de cada vez.

-Parabéns! – Misake e eu sussurramos.

-Eu primeiro – Éolo pediu.

-Já fez coisa de mais por hoje! – reclamei.

Fui primeiro, com bastante cuidado. Andei de lado, bem devagar. Logo após que consegui dar espaço na ponte, Misake começou a andar. E logo atrás Éolo.
Andamos cuidadosamente até me dar um treco no nariz. Uma coisa que iria nos mandar pra longe. Um espirro.

-Gente... Estou com vontade de espirrar! – falei triste.

Se eu espirrasse... A ponte quebraria... Principalmente com o eco daquele lugar! “O quê eu irei fazer?” comecei a pensar.
Não consegui segurar. Espirrei,e fez eco na caverna.
Esperamos... E esperamos... Nada aconteceu.

-Ufa... – Éolo murmurou.

-Quase que a gente morre – sussurrei tensa.

-É... – Misake concordou.

Continuamos a andar. Até que Misake escorregou e se desequilibrou.

-SOCORRO! – ele falou sacudindo os braços.

-CUIDADO MISAKE! – eu gritei para ele.

Era tarde demais para ajudar. Ele estava caindo. Não lembrei de nenhuma magia para o momento, eu estava com medo de ele cair e eu nunca mais o vir. Eu não podia perder nenhum membro do grupo! Eu era a líder da missão. E se eu perdesse alguém... Seria uma missão fracassada!
De repente vi Éolo pular até onde o Misake estava. E fiquei observando. Estava muito escuro lá no fundo. Não conseguia ver nem ouvir nada.
Fui até o fim da pequena ponte e esperei lá...
Ninguém apareceu. Eu estava sem esperança. Até que vi uma luz vindo de dentro do buraco. E então dei um enorme sorriso. Éolo havia salvado Misake.
Éolo estava flutuando no ar, segurando a mão de Misake. Ele foi até perto de mim, e largou Misake ao meu lado. Logo após disso, Éolo voltou a andar normalmente nas pedras, e caiu deitado no chão.

-Ufa. Ainda bem que vocês estão salvos! – exclamei feliz.

-O-obrigado... – Misake agradeceu ainda tenso por causa de sua queda.

-De... De nada... – Éolo falou com a voz fraca.

-Por que está tão cansado? Não devia ser tão difícil pra você flutuar Éolo! – desabafei.

-Você não entende. Eu não domino o ar muito bem! Isso me cansa muito, toda vez que uso! – ele exclamou se sentindo um fracassado.

-Desculpe... Vou dar um jeito nisso! Depois... – falei o acalmando.

Me virei e vi a luz ofuscante começar a brilhar de novo.

-Está logo ali! – Misake exclamou contente.

-Não acha que está muito fácil? – perguntei. – Até agora, só atravessamos a ponte. Não teve nenhuma anormalidade de quartzo...

-Ué, de acordo com o que você me disse, quando Selion achou a pedra das luz, nada estranho aconteceu – Éolo falou tentando levantar.

-A pedra da luz é a mais pura. Ela não tem armadilhas, só se teleporta até a pessoa que merece tê-la – eu expliquei.

-Ei cadê o Misake? – Éolo perguntou já levantado.

Me virei e vi que ele não estava no lugar de antes. Olhei para frente e vi ele voando no ar.

-Você sabe voar, Misake? – perguntei.

Ele não respondeu.

-Tem caroço nesse angu... – Éolo exclamou.

-Vamos lá! – falei o apressando.

Corri até o local onde Misake estava, com Éolo logo atrás, e levei um susto. Ele não estava voando. A pedra de quartzo havia virado um monstro de quartzo.

-FERROU! – Éolo falou triste.

-TEMOS QUE SALVAR MISAKE! – gritei.

-Como derrotamos isso? – Éolo perguntou ainda fraco.

-Tocando na pedra, que está no tronco do monstro – expliquei.

-MISAKE! TOQUE A PEDRA! – Éolo gritou.

Vi ele tentar, mas não conseguiu. A pedra estava muito longe. E a mão do monstro não deixava ele sair, ou falar. Pois estava tapando sua boca.

-VAMOS LUTAR! – declarei.

-Não consigo... – Éolo falou triste.

-Use o Dug, e eu sei que você tem um bastão aí! – falei pegando meu cajado e chamando Saladin.

Estava pronta para jogar um meteoro. Porém, lembrei que a caverna poderia desmoronar. Eu tinha que lutar com cautela.
Olhei para trás e vi Éolo tentando convocar Dug. Pelo jeito estava sozinha. Respirei fundo e encarei o monstro. Peguei meu cajado e mirei nele. Comecei atirando bolas de fogo.
Nenhuma fez efeito.

-MISAKE! – gritei. – DIZ PRO SALADIN ONDE ELE DEVE ATACAR!

Fiz um sinal para Saladin ir até Misake e ele obedeceu. Ele foi voando, sempre se esquivando dos ataques da fera de quartzo.
Estava nas mãos daquele grifo estressado. Eu não poderia fazer nada, sem acertar Misake, ou destruir a caverna.
Vi Misake apontar para o centro do monstro de quartzo. E Saladin estava pronto para atacar. Ele foi até o lugar onde Misake falou e deu uma cabeçada. Não aconteceu nada, o monstro somente grunhiu e depois acertou as costas de Saladin.

-Pensa Kathryn! – falei para mim mesma.

Comecei a pensar... E então me veio uma idéia na mente. Invocar uma ajuda para Saladin. A força normal dele não conseguiria alcançar a pedra. Mas com uma ajuda sim.

-SALADIN! – chamei.

Ele se virou para confuso e voou até mim. Assim que ele chegou perto o suficiente, desenhei um hieroglifo em sua testa, e ele começou a pegar fogo. Um fogo mágico, então não o machucaria, só serviria como amplificador de poder.
Saladin foi voando até o monstro. E deu um grande grito que, junto com minha armadura de fogo, fez poder suficiente para rachar o centro do monstro.
Logo após o grito, Saladin deu continuação ao ataque e deu uma cabeçada no lugar onde seu grito havia rachado.
Gritei de alegria. Já dava para ver melhor a pedra. Ela realmente parecia ser feita de quartzo. Saladin havia feito seu trabalho, agora eu só precisava de um feitiço.
Me concentrei e fiz um feitiço de levitação e arranquei a pedra do monstro. Logo após isso, o monstro desmoronou, junto de Misake.

-NÃOOOO! – gritei. Até que vi que Éolo havia resgatado Misake de novo. Com uma ajudinha de Saladin.

-Arf... Arf... – Éolo falou cansado.

Peguei a pedra e a analisei. Ela era bem bonita.

-Missão cumprida – finalizei levantando a mão com a pedra dentro.

Nesse exato momento senti a caverna tremer. E todos os quartzos se quebraram e sumiram, fazendo aparecer uma abertura mais ao norte.

-CORRE! – todos nós gritamos.

Pedras começaram a cair do teto. Tínhamos que ser rápidos... Ou não conseguiríamos sair dali...

                                                                      ...

sábado, 12 de maio de 2012

As pedras de Elementra. Capítulo 10. Capítulo de duas partes.



10. A espetacular aventura de Kathryn.



-Estou pronta. – falei colocando minha mochila. – Podemos ir Éolo?

-Claro. Assim que esses Pufis derem um jeito de entrar no meu celular. – ele falou tentando explicar para os pequenos Pufis que era pra entra no celular dele.

Ele estava fazendo gestos de mãos, porem os Pufis entendiam português. Eles só se viraram e ficaram lá.

-Aff, deixa que eu cuido disse. – falei pedindo para Éolo se afastar.

-Tem certeza que Adrian não quer vir? – Éolo perguntou.

Antes de responder, olhei para os Pufis com um grande sorriso, e eles me devolveram o sorriso e entraram no meu celular. Eu posso dizer que sou boa com animais. É estranho, é como se eles confiassem em mim.

-O Adrian vai com a Melody. – expliquei.

-E a alienígena? E se tentar fugir? – ele continuou, me enchendo de perguntas.

-Tá presa no quarto. – expliquei séria.

-Meio violento não? – ele explicou imitando as palavras de Melody.

“SERÁ QUE NINGUEM ENTENDE MEU MÉTODOS?! A COITADA TEM UM MONTE DE COMIDA E UM BANHEIRO LÁ!” pensei brava.

-Deu! Chega de me questionar. – falei o encarando.

-Como quiser... – ele bufou.

Agora lembrei o porquê havia mandado Éolo para longe... A gente não se aguenta às vezes, ou ele me questiona por tudo, ou eu fico com raiva pelas atrapalhadas dele.

-Vamos logo. – reclamei.

-Como quiser... – ele repetiu.

Odeio “discos arranhados”.

-Um tal de Misake não vai com a gente? – ele perguntou coçando a cabeça.

-Sim, encontraremos com ele em Londres. – expliquei.

-E nós vamos andando até lá? – ele reclamou. – Missão impossível.

-Nem, eu nunca disse que íamos andando – falei dando um sorriso malicioso.

Por que iríamos andando? Nenhum ser humano consegue ir de Ekyparatto (que fica localizado no Brasil) até Londres. Seria burrice. Eu pensei em algo... Mais divertido...
Levei Éolo até a garagem e abri o portão. Ele ficou boquiaberto.
Era na garagem onde nós guardamos nossos veículos, e como sou uma maga, eu viajo no meu querido mascote.

-Saladin? Você está aí? – perguntei, gritando pela garagem.

Me restava esperar. Vi que Éolo estava matando a saudade da sua velha bicicleta voadora. Ela tinha guidão azul, e ainda por cima amaldiçoado. Por onde quer que ele andasse, era criado uma estrada de vento, fazendo-o voar. Olhei para os outros veículos. Vi o pégasus da Melody, um teleportador que estava quebrado, um disco voador em forma de espada (que era de Sakura, e foi feito pela Melody) e um carro celestial negro. Há quanto tempo não usávamos todos esses objetos, tirando o Frank, que de fato não é objeto. Acho que desde a última vez que o mundo estava prestes a acabar.
Logo após eu começar a andar até o Éolo, que ainda estava grudado na velha bicicleta cor azul-celeste, Saladin entrou pela porta de dentro de casa.

-Freeeek? - ele disse. Possivelmente era algo como: Chamou?.

Aquele dorminhoco do Saladin só podia estar dormindo mesmo.

-Saladin... Supremacius Hevertrim! – falei conjurando a segunda forma de Saladin.

Ele se sentou no chão e começou a crescer, seu corpo começou a rachar, e ele mostrou sua verdadeira cor e forma. Um grifo do tamanho de um cavalo, de cor dourada. Virei para trás e vi Éolo de boca aberta.

-Uau! O Saladin mudou bastante. – ele falou não acreditando na nova forma do animal.

-Um bom feitiço de evolução faz maravilhas. – falei com um leve sorriso no rosto. – Já parou de namorar sua bicicleta celestial? – perguntei, agora com cara séria.

-Vamos de uma vez e para de piadinhas. – ele reclamou.

Montei no Saladin e fiz carinho em sua cabeça. Ele sorriu e começou a andar para fora.

-Tchau Frank. – me despedi.

-Boa viagem. – ele respondeu.

-Avise que já saímos. Por favor. – Éolo pediu.

-Não sou seu mordomo. – Frank falou indignado. – Mas farei o quê pediu. – ele completou.

-Acha que ainda consegue andar nela? – perguntei desconfiada para Éolo.

-É como andar de bicicleta! Literalmente. – ele me respondeu.

Saladin bateu as asas afiadas que lembravam as de um beija-flor, e começamos a voar, no início esperei voando em cima de uma árvore, e observei Éolo. Ele estava todo atrapalhado. Mas depois pegou o jeito e começou a me seguir.

-Destino: Londres! – gritei para os céus. – Eu sempre quis falar isso! – falei animada.

                                                                                 ...

-Arf,arf... Já chegamos? – Éolo perguntou atrás de mim.

-Pela terceira vez: não! – respondi já perdendo a paciência.

-Estou começando a cansar! – ele reclamou ao meu lado.

-Você está pedalando? – perguntei rindo.

-Como acha que uma bicicleta funciona? – ele perguntou com raiva.

-As normais, pedalando, mas a sua pode ser ligando o modo automático – expliquei.

Ele ficou quieto. Parou de pedalar e apertou o automático. E ficou chocado durante toda viagem.
“Melhor quieto do que perguntando: ‘Já chegamos?’.” Pensei aliviada.
Viajamos por mais uma meia hora, e eu já conseguia enxergar a base da Grand Elementra de Londres. Eles se nomeiam de: The Elementra, já que foi a primeira criada. Eles se exibem até hoje.
Procurei um espaço para pousar. Havia um lugar exato, feito sob medida, para o Saladin pousar entre duas árvores, eu fui vagarosamente e... Éolo apareceu do nada e pousou lá.
Tive que procurar mais. Resolvi não escolher muito. Pousei do lado do edifício do The Elementra.
Percebi que aquilo não era uma casa comum, era um prédio, invisível para comuns, é claro, mas um prédio de no mínimo quatro andares. Notei que ele podia até ser alto, mas não era robusto.
Assim que desci do Saladin, ele voltou ao normal, e deitou no terraço do prédio.
Fui atrás de Éolo. Eu corri até o local onde ele roubou meu espaço de pouso perfeito, e vi que ele não estava lá. Me virei para trás e vi ele batendo na porta do prédio.

-NÃOOOOO! – gritei.

Corri até lá e o empurrei para longe. Nós caímos deitados na grama, me virei e vi várias lanças e flechas serem atiradas até o local onde Éolo tinha batido na porta.

-A gente não bate na porta aqui! Têm equipamento de segurança, seu burro! – eu falei o xingando.

-Então como entramos, sabe-tudo? – ele rosnou.

-Assim... – falei pegando meu cajado.

Invoquei uma mão espectral, e ela foi se contorcendo e se virando até alcançar o botão da campainha em cima da porta.
E esperamos, até começar a ouvir passos, e a porta se abriu. Uma pessoa de cabelos curtos apareceu com um livro cobrindo seu rosto apareceu e perguntou: “Quem é?”, sem retirar o livro da cara.

-Kathryn e Éolo. – respondi.

Ele tirou o livro da cara e eu reconheci na hora quem era. Era o Misake verdadeiro.

-Misake! – falei sorrindo.

-Já achamos, podemos ir? – Éolo perguntou.

“Apressadinho...” pensei.

-Você deve ser a Kathryn então... Ouvi falar de você, ó jovem maga. – ele me cumprimentou.

Dei uma risadinha. Ele falava engraçado.

-Sejam bem-vindos. – ele falou nos convidando para entrar.

Senti um cheiro gostoso de pipoca lá dentro. Entrei na hora e fiquei de boca aberta.
Os móveis de lá eram lindos. Tinha um sofá vermelho que parecia muito confortável, uma grande TV, duas poltronas de cor púrpura e uma mesinha de centro. Depois, havia um elevador ao lado de uma escada e de lá dava para ver a cozinha, com um pacote de pipoca estourando no microondas.

-Eu estava fazendo pipoca... Vai ter uma maratona de filmes do Harry Potter. – ele falou fechando a porta de entrada.

-Lugar legal. – Éolo elogiou.

-Eu estou sozinho no momento... Todos estão ou procurando pedras, ou atrás de recrutas. – ele falou e logo após deu um curto assobio. – Me desculpem por isso, só estou chamando meu mascote. – ele explicou.

Uma águia apareceu voando e pousou em seu braço.

-Diga olá para nossos convidados, Zelda. – ele pediu.

Ela fez o som habitual de uma águia e depois sorriu.

-Ela bica? – perguntei.

-Não. Pode passar a mão. – ele confirmou.

Levei a mão até a águia e acareciei sua cabeça. Ela fechou os olhos e continuou sorrindo.

-Ei... A pipoca... – Éolo lembrou.

Ao dizer isso, lembrei que estava morta de fome.

-Quero lanchar – exclamei com a barriga roncando.

Misake nos levou até a cozinha e tirou a pipoca do forno. Era pipoca com manteiga, minha favorita.

-Já vêm com sal? – Éolo perguntou.

-Sim – Misake assentiu.

Ele pegou três potes do armário e então dividiu a pipoca entre nós.

-Fui avisado o porquê de vocês virem – ele comentou. – Não acho que nós devemos ir sem comer antes.

-Concordo – eu e Éolo falamos em uníssono.

Logo depois, estávamos sentados no sofá, assistindo Harry Potter e a Pedra Filosofal, enquanto comíamos pipoca. Estava na parte em que eles estavam fazendo uma partida de xadrez gigante, quando acabou minha pipoca.

-Acabou minha pipoca... – reclamei. – E o filme ta quase no fim!

-Pega a minha – Misake falou estendendo o pote com pipocas dele. – Eu estou satisfeito.

-Obrigada – disse sorrindo e pegando um punhado de pipoca.

                                                                               ...

-Vamos continuar a missão agora. – falei me espreguiçando.

-Mas ainda faltam seis filmes... – Éolo reclamou.

-Eu tenho em DVD! Acabamos depois – sugeri. – O quê é melhor? Terminar de ver a maratona, ou salvar o Seilon?

Éolo levantou a mão para falar mas eu respondi: “SALVAR O SELION!” antes de dele. Misake riu.

-Como você vai Misake? – perguntei.

-Com uma das minha invenções – ele falou nos mostrando um pequeno objeto de metal.

Parecia uma moeda. Será que ele iria jogar cara ou coroa até nós chegarmos lá?
Ele apertou o pequeno círculo metálico e então o jogou no chão. Uma fumaça saiu de lá, junto com várias peças de metal. Elas começaram a se mexer, e ficaram se circulando até uma se encaixar a outra e formar um robô flutuante.

-Uau! – exclamei.

-Tecnomagos servem pra isso – ele se gabou.

-Podemos ir? – Éolo repetiu.

-Claro. Deixa eu só chamar o Saladin – falei, assobiando depois – Ei, Misake, e quanto a Zelda? – perguntei com o cajado na mão.

-Cuida da casa – ele explicou de maneira rápida.

Esperamos um pouco e Saladin entrou pela janela, já na forma dourada.

-Bicho interessante esse seu... – Misake admitiu.

-É um grifo. Vai me dizer que nunca viu um no Harry Potter? – eu falei o encarando.

-É que eu esqueci que grifos existiam... – ele respondeu se desculpando.

-Os pombinhos já acabaram? – Éolo perguntou.

Nós o encaramos. Deu vontade de soltar uma rajada de fogo nele.

-Acertamos as contas depois... – eu e o Misake falamos para o Éolo.

                                                               ...

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Apresentação

Olá pessoinhas aí do outro lado da tela sentadas em suas cadeiras de rodinhas, sofás, seja o que for... Eu sou a nova ADM daqui do blog (valeu Zac o/), Sigmatos. Na história sou a Kathryn, uma das duas magas malucas que cuida da Grand Elementra de Ekyparatto (não adianta falar nada Juuh, você é maluca sim ù-u). Minha função aqui vai ser decorar: fazer o design, procurar imagens pros capítulos, etc. E meu símbolo vai ser esse aqui:


Saladin, seu lindow *U*

É isso aí, nos vemos mais tarde o/

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Lista de personagens

Olha eu aqui traveiz. Eu vim dar a lista dos personagens do livro, e quem é no transformice, se alguem quiser virar personagem no livro, me fale. Lá vai a lista:
Blanorcana: Safirabrook O quê é: Alien-fada Mascote: Nyan Cat


Grandark: Zecamil O quê é: Vilão,lobisomem poliglota e transmorfo. 


Sakura: Lelelokaaa O quê é: Espadachim, sobrenatural. 


Mariana: Maryannayk O quê é: Elfa  Mascote: Fênix preta e laranja


Selion: Eu! (Zacponduel) O quê é: Dragão, alienígena(Felixiano), arqueiro, que luta Kung-fu. Mascote(s): Polar (e suas evoluções: Polarius e Ninpser) e cinco Pufis - Ken,Lenny,Cannon,Snowy e Firus.


Misake: Ivitorei O quê é: Tecnomago, alquimista Mascote: Zelda (Águia)


Kathryn: Sigmatos O quê é: Maga elemental Mascote: Saladin, um grifo.


Melody: Starju O quê é: Maga e controla a água Mascote: Frank, pégasus


Lief: xmicku O quê é: Vilão, espadachim que invoca fogo Mascote: Mini-dragão chamado Galaxy.


Éolo: Gabrielmqtm O quê é: Dominador do Ar Mascote: cachorro alado, chamado Dug.


*Annie: Anamunhoz O quê é: Ninja Mascote: lobo chamado Lupus.


Richard: Fanycat O quê é: Sacerdotisa Mascote: Bob, gato preto com lua na testa.


Adrian: Mastermq O quê é: Controla água e se transforma em animais. Mascote: Únicornio alado chamado Tigh.


P.s. Os personagens com uma " * " são personagens novos.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

As pedras de Elementra. Capítulo 9.





                   9.A chegada de recrutas.



-Que tal dividir os Pufis? – reclamei.

O Firus e o Lenny não paravam de correr. E o Cannon ficava pulando de um lado para o outro com uma capa.

-Por favor. – implorei.

-Aff. COMO QUISER! – Richard reclamou.

De repente senti a falta de alguém. E caiu minha ficha de quê não via Blanorcana desde manhã.

-Gente... Vocês viram a Blanorcana? – perguntei.

-Como assim? Ela não estava recrutando? – Melody perguntou.

-Não... – eu falei chutando uma pedra.

Estávamos do lado de fora da casa. No pequeno parque da cidade.

-Vou ver se o Saladin a viu. – falei assobiando.

Um pequeno grifo marrom saiu de dentro da casa e me cumprimentou com um pequeno rugido de felicidade.

-Saladin, você por acaso, viu a Blanorcana? Ela é uma alien com pele meio azul... – expliquei.

Ele balançou a cabeça.

-Tudo bem então... Pode voltar pra dentro. – falei arrasada. – Melody, pergunta para o Frank. – sugeri tentando me animar.

Eu NUNCA, havia perdido uma recruta do grupo antes. Sou eu que cuido dos novatos, e me encarrego das missões atrás de recrutas... Eu havia sugerido ao pai dela que a mandasse para cá por segurança!

-Gente... Tive uma idéia! – Richard sugeriu.

-Qual é? – Melody falou fazendo um feitiço de encantamento para chamar o Frank.

O Frank, é o pégasus com chifre de unicórnio da Melody. Eles são muito unidos. Mas ela não fala com ele a um tempo, porque ele está se recuperando de um grave ferimento, que teve na sua última batalha. Mas ele anda livre, por aí falando com os recrutas. Se alguém saí ou entra da cidade, o Frank sabe. Foi assim que soubemos do Selion.
Melody terminou de encantar o feitiço. Esperamos três segundos. E o Frank apareceu perguntando:

-Chamaram?

-Sim. – Melody falou com uma cara triste.

Ela ainda se sente culpada...

-Você sabe onde está a Blanorcana? Uma alien do planeta Nibiru. – perguntei.

-Ela está nesse momento... Indo em direção a sua nave. Que está... Escondida nas montanhas. – ele explicou.

-Essa não. – falei batendo a mão na testa.

-Quem vai atrás? – Richard perguntou.

-Que tal você Richard? – opinei.

-Mas... Mas... E se eu me perder? – ela falou guardando seu leque.

Eu pensei : “Aleluia”. Ela estava a muito tempo brincando de abrir e fechar o leque. Aquilo estava irritando, e finalmente parou.

-Você terá companhia. – Frank falou. – Um novo integrante chegará... Agora. – ele falou apontando para uma árvore.

De lá saiu uma cobra. Rastejando até nós. Eu gritei a plenos pulmões, já que tenho pavor de cobras. Comecei a flutuar para cima, e me escondi em cima do telhado.

-Reação exagerada... – Frank reclamou.

Nem liguei, meu pavor de cobras supera isso.

-TIREM ESSE BICHO GOSMENTO DAQUI! – gritei apavorada.

Percebi que a cobra começou a crescer, e de um segundo pro outro, era uma pessoa mais ou menos comum. Tinha olhos verde escuros, cabelo beeeeem comprido. Usava uma camisa com o símbolo de uma cobra, como se fosse um brasão. Usava calças curtas, com desenho de escamas de cobra. Olhei para a sua boca, e vi que, mesmo sendo humano, ainda tinha presas de cobra na boca.

-Ooooollllllá... – ele falou com uma voz de cobra.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAA! – gritei apavorada.

-Voltando... Agora você não precisa ir sozinha Richard. – Melody falou vendo o lado bom.

-TÁ LOUCA? NÃO VOU SOZINHA COM O HOMEM-COBRA! – ela reclamou gritando.

-Eu tenhoooooo noooomeeee... – o homem-cobra falou ainda com a voz comprida de cobra.

-E qual seria? – Frank perguntou.

-Meuuuuuuuu nooommeeeee... É Sssssnapeeee... – ele completou.

-DÁ PRA PARA COM ISSO?! – reclamei do telhado.

-Tá bom. – ele falou com voz normal.

Desci do telhado.

-Bem melhor. – elogiei.

-E agora? – Richard perguntou. – Eu não vou com ele. Ele que fique com a Sakura.

-Esperem... – Frank falou. – Kathryn, lembra do Éolo?

-Aham... Porquê?

-É que ele ta chegando. – ele falou tossindo.

Olhei para as árvores. E uma pessoa apareceu, era o Éolo.

-Você acertou de novo, Frank! – falei admirada. – Ele é o Éolo, mas ele estava numa missão para recuperar as pedras... – falei o apresentando para Richard.

-Eaew. – ele falou abanando para nós.

Olhei melhor e uma pessoa saiu atrás dele. Opa, duas pessoas, uma menina e um menino. Reconheci na hora, a menina era a Blanorcana.

-BLANORCANA! – gritei. – Que bom que você está bem, eu fiquei preocupada, seu pai iria me matar se eu te perdesse. – reclamei.

-Eu não sou criança ta? – ela falou com cara feia.

-Achei ela tentando voltar para Nibiru. – Éolo comentou.

Éolo tinha olhos cinza, usava uma camisa onde estava escrito: “Não gosto que leiam minha camisa!”, usava uma bermuda jeans simples, e chinelos. E sempre carregava seu mascote, o Dug, um cachorro peludo com asas. Notei que ele não estava ali.

-Cadê o Dug? – Melody perguntou.

-Dentro de casa, mandei ele vir para cá mais cedo, ele estava com dor de cabeça... – ele contou.

-Esse Dug... – falei com voz irônica.

-A... Quase esqueci, eu encontrei esse garoto na minha missão. – Éolo falou apontando para o garoto ao seu lado. – Esse é o Adrian.

Ele tinha olhos escuros, e um cabelo curto de cor verde claro. Usava uma camisa que dava para ver que era pelo menos um número maior que o dele, e calças curtas de uma cor preta azulada. Usava um tênis comum.

-Oi... – ele falou envergonhado.

-O quê você faz? – perguntei com uma voz simpática.

Ele olhou para mim, e fez sua mão virar mão de tigre. Depois um monte de água apareceu, e fez uma bola d’água ao redor da mão dele. Depois a água caiu no chão e a mão voltou ao normal.

-Richard, encontrei um amiguinho pra você. – falei para a Richard.

A Melody riu. E a Richard rosnou. O quê fez a Melody rir mais.

-Agora vamos falar sério, vamos nos dividir! – sugeri.

-Mas a gente já fez isso. – Melody explicou.

-A Sakura sabe que vai ficar em casa sozinha com um réptil de sangue frio. Sem ofensas. – declarei.

-Não ofendeu. – Snape respondeu.

-Eu vou chamá-la. – Éolo falou indo até a casa. – Só uma pergunta: Quem é ela?

                                                          ...

-Tudo bem, eu fico aqui com ele. – Sakura falou tranquila. – Eu espero aqui, tomando conta do Selion, vai que o Grandark volta.

-O meu medo é que... – comecei a falar. – A deixa pra lá.

Eu estava com medo que a pedra da luz entrasse em choque, pela magia da pedra das trevas, e acabe desintegrando as duas. Mas não têm como acontecer... Ou... Será que pode? Por segurança guardei a pedra da luz. Vai que acontece...

-Olha, eu vou ficar também. – Richard decidiu. – Já que Blanorcana voltou...

-Nada disso! Vai comigo. – Melody falou irritada.

-Vocês não me explicaram nada! – Éolo reclamou, cruzando os braços.

-Olha, um dos recrutas, foi petrificado, eu vou com o Snowy e o Ken, dois Pufis, atrás da pedra de Quartzo para libertá-lo. O Misake vai comigo. Enquanto isso, Melody e Richard, e os Pufis que sobraram, vão seguir o rastro de energia de Grandark. Entendeu? – expliquei.

-Posso ir junto? – Éolo perguntou.

-Claro. Mais um não faz mal. – falei sorrindo.

-Eu fico aqui com a Sakura e a Blanorcana. – Snape lembrou.

-Como quiser. – Melody declarou. – Fique a vontade.

-Ótimo... – ele falou se deitando no chão.

Comecei a sentir um cheiro estranho, um fedor azedo. Dava vontade de vomitar.

-ECA! QUE CHEIRO É ESSE?! – disse irritada.

Tapei o nariz e encarei o Snape.

-O quê você fez, Snape? – Melody perguntou, também com o nariz tapado.

-É o odor das cobras... Eu só estou o descarregando no ar, para tirá-lo do meu corpo. – ele explicou – Ou preferem que eu fique cheirando desse jeito? – ele perguntou com irônia.

Deixei o cheiro de lado.

-E quanto a esse ser aqui? – Éolo perguntou apontando para o Polar.

-Verdade, Polar vai fazer o quê? – Richard perguntou.

-Estou ficando fraco... Vou voltar para o celular de Selion. – ele explicou com a voz rouca.

-E como vai voltar depois? – perguntei pensando em como ele iria sair.

-Saindo ué. Eu não conseguiria se por acaso eu tivesse sido enterrado no cristal como ele. Ma já que sai a tempo. Posso ir e voltar, agora se me dão licença... Eu vou indo. – ele falou se retirando da sala.

-Ótimo, ele vai hibernar. – falei zoando com a cara do coitado. – E agora? Mais alguém quer perguntar algo?

-Eu! – Blanorcana falou levantando a mão.

-Fale. – Melody pediu.

-QUERO VOLTAR PRA CASA! – ela brigou.

Na hora que ela disse isso, conjurei um raio, e a atingi, fazendo-a adormecer.

-Talvez depois... – ela falou sonolenta antes de cair no chão.

-Não achou meio violento? – Melody perguntou.

-Nem... Ele não machucou. – esclareci. – Eu acho.