1. Continuando
a história.
Agora um resumo rápido de
como minha vida teve uma reviravolta surpresa, quando eu simplesmente entrei
numa cidade chamada Ekyparato.
Primeiro, a apresentação, caso
alguém tenha pulado o primeiro livro: Eu sou Selion, um dragão de um planeta
distante da Terra. Eu não sei exatamente como é lá, mas um dia eu descubro.
Eu tenho cabelo cinza
esverdeado (não me julgue, se souber o que eu passei, você não acharia isso
estranho) e olhos castanho-escuros. Eu tive uma infância diferente... É uma
longa história.
Agora vamos ao que
interessa. Eu entrei nessa cidade “Ekyparato” e encontrei alguns amigos, que
faziam parte de um grupo chamado Grand Elementra. Eu me juntei a eles, afinal,
antes de conhecê-los, eu vagava sem rumo por aí, em busca de algo que
esclarecesse, umas questões que eu tenho, de novo: longa história.
Mas como existe o bem,
existe o mal. Grand Elementra, tem um rival, Grand Destruction, que só quer
destruir e governar o mundo, acho que é isso... Não me contaram muita coisa.
Kathryn entrou na cozinha
apressada e sentou rapidamente no banco mais próximo, onde ela começou a
murmurar assustada para si mesma.
-O quê houve? – perguntei.
-TUDO! ISSO QUE HOUVE! –
ela respondeu impaciente.
-O quê foi isso... – falei
baixinho.
-ARON! O
NAMORADO DA IDIOTA DA IRMÃ DA JUH! ELE JÁ ESTA QUASE NA FORMA HUMANA, E DEPOIS
DE MESES DE TEMPO LIVRE SEM ELE, A GENTE NÃO PEGOU TODAS AS PEDRAS! – Kathryn gritou
apressada andando em círculos.
Melody foi
acalmá-la. Pelo o que eu vi, não deu muito certo. Ao invés de gritar com as
paredes, Kathryn começou a culpar Melody, e a xingá-la. Como se tudo que
ocorre-se, fosse culpa dela.
Adrian e
Blanorcana estavam chocados com o que estava acontecendo. Misake encarava
Kathryn de uma maneira séria.
-PARA COM
ISSO! – eu gritei.
A menina que
eu acertei acidentalmente a alguns minutos, apareceu e se juntou a nós.
-Kath, se
acalma... – ela falou com uma voz suave. – Temos tempo ainda.
-NÃO TEMOS
COISA NENHUMA! – ela berrou quebrando uma cadeira.
“Ok... Ela
foi um pouquinho longe de mais... Mas o que eu posso fazer?”
-Ming, vem cá. – chamei.
Ming veio até
mim. Agora, com menos agitação, e com o meu cansaço ter diminuído um pouco,
pude ver que ela tinha cabelos brancos, olhos cor-de-rosa e usava uma roupa
preta, com um laço amarelo no cabelo.
-Como
exatamente você contou pra Kathryn sobre o Aron? – perguntei sussurrando.
-“Kathryn,
más notícias, Aron chegou a base central e está fabricando seu corpo.” Bem
assim. – ela explicou.
-COMO É QUE
É!? VOCÊ DÁ UMA NOTÍCIA DESSAS DESSE JEITO?! – perguntei irritado.
-Eu posso não
ser uma das pessoas mais sensíveis... Mas... – ela deu de ombros.
-Tamo junto!
– Melody gritou, enquanto tentava acalmar Kathryn.
...
Demorou um
tempão pra Kathryn se acalmar. Mas já vou avisando que a casa ficou toda
detonada.
Depois de
desestressar, Kathryn resolveu ir atrás das pedras que faltavam, a pedra do
fogo, da água e da terra. Melody pegou um quadro, e desenhou três localizações,
em forma de mapa. Nós iríamos decidir para onde cada um iria. Se é que algum de
nós iria... Kathryn estava muito irritada, aposto que planejava fazer toda a
viagem sozinha.
-E então...
Que lugares são esses? – perguntei.
-O ponto azul
é a Ilha Subna – Melody explicou - , o ponto vermelho com o vulcão é um vulcão
que fica no Havaí, e o ponto verde com uma “gosma” é um lago.
-Eu vou para
cada um desses lugares buscar as pedras. – Kathryn bufou.
Eu não disse?
Ela planeja ir sozinha. Como se eu fosse deixar... Pensa bem Kathryn.
-Eu vou
junto! – falei me levantando de minha cadeira. – E eu acho que deveríamos ir
primeiro no...
-Nada disso!
– Kathryn me interrompeu. – Ninguém vai.
-Mas... Eu
quero ajudar! – Adrian resmungou.
-Eu também! –
Blanorcana enfatizou.
-NADA DISSO!
– Kathryn berrou.
Tudo ficou em silêncio. Todos
tínhamos medo de falar algo e a situação piorar. Kathryn não fez, nem disse
nada. Só foi para seu quarto, e voltou um pouco depois com uma mochila.
Eu já
esperava por isso.
-Agora eu vou
indo. – ela se despediu e abriu a porta.
-Nada disso!
– Melody impediu – Eu vou junto, Mellany é MINHA irmã.
-Você já fez
coisas de mais, não acha? – Kathryn reprimiu.
Melody
pareceu ficar meio deprimida, mas logo se reergueu e confrontou Kathryn.
-Eu vou e
ponto! – Melody confirmou, invocando uma mochila no meio da sala.
-Eu também. –
falei confiante.
Corri o mais rápido
que pude e peguei minha mochila (que já estava arrumada), e então voltei para a
sala onde todos estavam.
-Pronto!
Só
Blanorcana, Misake e Adrian se encontrava na sala.
-Mas... Cadê?
– perguntei atordoado.
-Elas já
foram. – Misake rosnou.
-O QUÊ?! –
gritei e sai correndo pela porta da saída. – ESPEREM POR MIM!
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