-Vocês não sabem esperar?! – reclamei.
-Não. – Melody riu.
-Eu disse para você não vir! Parece criança! – Kathryn me xingou, enquanto começava a flutuar.
Melody começou a voar também.
-Olha, eu não sei por que, mas eu quero muito ir, e é isso que irei fazer. – expliquei.
Abri minhas asas e as segui.
-Para onde vamos? – perguntei ansioso.
-Nenhum lugar que você conheça. – Kathryn brigou.
“Ela está realmente brava...” pensei chateado. “E se isso acabar afetando a missão?”
Melody se aproximou e interrompeu meus pensamentos.
-Não se preocupe. – ela tranquilizou. – Ela só está chateada por causa da Mellany... Minha irmã...
-Eu não quero pedir detalhes no momento... – suspirei. – Mas aonde vamos?
-A uma ilha. Ela se chama ilha de Subna. Não conheço muito por lá...
Continuamos voando em silêncio. A viagem seria bem longa.
O mar cristalino estava logo abaixo de nossos pés, enquanto completávamos a nossa viagem. Tudo estava indo perfeitamente bem. Nada explodiu, ninguém foi atacado... Bom, até agora.
Melody e eu estávamos conversando, enquanto Kathryn liderava. Até que Melody teve uma idéia.
-Vamos fazer uma corrida?
Kathryn se virou de vagar e nos encarou com uma cara de “eu vou te matar” e depois simplesmente se virou e continuou o rumo.
-Ela não disse nada... Vou contar como um sim. – Melody riu voando na frente.
-HEY! ISSO É TRAPAÇA! – falei voando atrás dela.
-PAREM COM ISSO! – Kathryn berrou.
“Como ela está chata!” pensei irritado. “Tudo bem, ela está estressada por causa da suposta irmã de Melody. Mas não precisa descontar em todo mundo!”
Tentei esquecer isso e passei a frente de Melody.
-AHÁ! – ri triunfante.
Voei triunfante, até que ouvi algo em minha mente.
“Você sabe para onde vai?”
Olhei para trás confuso, e Melody ria de mim.
-Você sabe? – ela perguntou.
Voltei para trás de Kathryn em silêncio.
“Eu deveria anotar as habilidades de cada um, só assim para lembrar!” pensei.
-Eu ouvi isso. – Melody respondeu há meus pensamentos.
-PARA COM ISSO!
Kathryn voava quieta, e sussurrava para si mesma.
Algo sobre idiotas e pessoas indecentes. Mas eu fico pensando... Estaria falando de quem?
-De nós, seu idiota. – Melody respondeu.
-Pode parar por favor?
-Não. – Melody cantarolou.
-Parem de brigar e olhem! – Kathryn resmungou, e depois apontou para um ilha.
-Parece pequena... – exclamei.
-Porque ela é pequena. Relativamente pequena. – Melody explicou.
Apressei o vôo, e assim que consegui, me destransformei e pulei na areia. Quase que caio e bato a cabeça numa pedra.
-Quase... – suspirei.
Melody e Kathryn viram que eu estava em terra firme, e voaram mais rápido.
Depois que todos estávamos já na grama, perto de umas árvores, Kathryn explicou como procuraríamos as pedras.
-É o seguinte. Cada um vai para um lado, o primeiro que vir algo estranho, deve avisar, entenderam? – Kathryn explicou com voz rígida.
-ESTÁ BEM, CAPITÃO! – Melody brincou.
-Isso é sério Melody. Se você não quer fazer um bom trabalho, e salvar o mundo de Aron e de sua irmã maluca, vá para casa. Eu não quero ter que ficar aqui aguentando suas bobagens! – Kathryn deu sermão.
Tentei acalmá-la. Mas estava muito irritado, e então ela saiu bufando, por uma trilha pela esquerda.
-Deixa Selion... – Melody falou com um ar triste. – Eu sabia que isso iria acontecer.
-Não é culpa sua...
-Claro que é. Mas você não entenderia. – ela explicou, e então correu por uma trilha na praia, atrás da pedra.
Tentei pedir para ela esperar. Mas não me ouviu.
Eu olhei ao redor, perdido, tentando procurar um caminho para seguir. E só me restava um, o caminho pela floresta.
-Bom... Lá vamos nós. – falei entrando na floresta.
Havia cada árvore por lá... Muitas eram frutíferas. Haviam várias delas. Coqueiros, bananeiras, pomares, laranjeiras... Muitas árvores.
Eu ficava andando pela trilha, olhando pela grama e pelas árvores, procurando uma pista da pedra. Até que eu notei algo estranho. Um pequeno rastro no chão, perto de uma raiz grande de árvore, que parecia não pertencer a nenhuma das árvores ao redor. Eu suspeitei um pouco, mas deixei de lado e segui a trilha.
Aquilo não parecia importante.
Enquanto eu andava, Melody me mandava mensagens telepáticas, me avisando caso achasse algo.
Eu não sabia o que se passava com Kathryn. E se era para ela começar a me xingar, eu prefiro nem manter contato.
Eu estava começando a sair do túnel de árvores, quando vi algo logo há frente.
-Como...? – exclamei.
HAVIA UMA ENORME CRATERA NO CHÃO!
Um buraco gigante, que era tão fundo, que não era possível ver aonde ia dar.
-Você tem um problemão em seu caminho, meu amigo. – Polar falou, surgindo do nada.
-POLAR!? VOCÊ ME ASSUSTOU! – exclamei.
-Desculpe.
Nós tentamos ver o fim do buraco. Mas, como disse antes, não era possível.
-Polar, poderia avisar Melody e Kathryn sobre isso? – pedi.
-É pra já. – Polar falou, voando em uma velocidade super rápida.
-Nossa... – desabafei, olhando árvores caídas.
Fui até ela e arranquei uma laranja da árvore.
Eu cheirei ela, para ver se estava boa, e me surpreendi. Estava com um cheiro horrível.
Joguei ela no buraco, e então tentei pegar outra. Também estava podre. Eu repeti a sequencia várias vezes, mas todas estavam ruins.
Tentei pegar uma maçã. Também estava podre.
Eu me perguntava o que estava acontecendo naquele lugar.
Tentei uma última fruta. Dessa vez uma manga. Ela também estava horrível. Intrigado com aquilo, fiz minhas garras de dragão aparecerem, e então furei a fruta. Dentro dela, havia uma pequena pedra marrom, que estava deixando o interior da fruta podre.
-Mas o quê...?
Peguei outra fruta, e a furei ao meio. Estava a mesma coisa.
Tentei com uma laranja dessa vez. Também estava assim.
-Será que o Polar sabe o que é? – eu me perguntei.
Abri uma fruta ao máximo, e tentei com cuidado pegar a pedra. Ao tocar nela, fui obrigado a recuar.
Ela era super fria! Só ao toque, já congelava meu dedo.
-Hm... – murmurei pensando. – Talvez, mas só talvez, tenha haver com a pedra que está por aqui! Mas qual será?
“Talvez da água...” eu pensava alto.
E então, Polar chegou triunfante.
-Foram avisadas. – ele contou.
-Você sabe o que é isso? – perguntei mostrando a fruta partida em minhas mãos.
-A, muito obrigado mestre! – Polar agradeceu contente.
-O quê...? – eu me perguntava.
Sem pensar duas vezes, Polar esticou a mão, pegou a pequena esfera dentro da fruta, e a comeu.
-POLAR! ISSO NÃO É COMIDA! – surtei.
-Pro meu povo é.
Isso me fez parar para pensar. Se aquilo era comida de “Polares” ou seja lá qual for a raça dele... O quê aquilo estava fazendo numa ilha?
Ou melhor, o que exatamente eu iria achar nesta ilha? A pedra talvez? Ou só mais problemas?
-Polar, elas estão vindo? – perguntei.
-Bom... Sim e não. Elas acharam suas próprias pistas. Vão investigar, e te ajudar depois. – ele explicou.
-Está por nossa conta. – suspirei.
-Essa não. – Polar ironizou.
Eu ri forçadamente, e deixei minhas asas abertas, para caso eu precisasse voar.
-Pronto para cair num buraco escuro e sem fundo?
-Não. Posso ir pra casa? – ele implorou.
-Sem preguiça, Polar! Ânimo! – eu encorajei.
-Não, obrigada.
Eu fui atrás dele, e o empurrei no buraco, e saltei logo atrás dele.
-ISSO NÃO SE FAZ! – Polar gritou em protesto.
-É ISSO QUE DEIXA A AVENTURA DIVERTIDA! – eu ri, enquanto caia.
Agora é só esperar. Vamos ver o que a ilha de Subna têm guardado para nós dois!
-Não. – Melody riu.
-Eu disse para você não vir! Parece criança! – Kathryn me xingou, enquanto começava a flutuar.
Melody começou a voar também.
-Olha, eu não sei por que, mas eu quero muito ir, e é isso que irei fazer. – expliquei.
Abri minhas asas e as segui.
-Para onde vamos? – perguntei ansioso.
-Nenhum lugar que você conheça. – Kathryn brigou.
“Ela está realmente brava...” pensei chateado. “E se isso acabar afetando a missão?”
Melody se aproximou e interrompeu meus pensamentos.
-Não se preocupe. – ela tranquilizou. – Ela só está chateada por causa da Mellany... Minha irmã...
-Eu não quero pedir detalhes no momento... – suspirei. – Mas aonde vamos?
-A uma ilha. Ela se chama ilha de Subna. Não conheço muito por lá...
Continuamos voando em silêncio. A viagem seria bem longa.
. . .
O mar cristalino estava logo abaixo de nossos pés, enquanto completávamos a nossa viagem. Tudo estava indo perfeitamente bem. Nada explodiu, ninguém foi atacado... Bom, até agora.
Melody e eu estávamos conversando, enquanto Kathryn liderava. Até que Melody teve uma idéia.
-Vamos fazer uma corrida?
Kathryn se virou de vagar e nos encarou com uma cara de “eu vou te matar” e depois simplesmente se virou e continuou o rumo.
-Ela não disse nada... Vou contar como um sim. – Melody riu voando na frente.
-HEY! ISSO É TRAPAÇA! – falei voando atrás dela.
-PAREM COM ISSO! – Kathryn berrou.
“Como ela está chata!” pensei irritado. “Tudo bem, ela está estressada por causa da suposta irmã de Melody. Mas não precisa descontar em todo mundo!”
Tentei esquecer isso e passei a frente de Melody.
-AHÁ! – ri triunfante.
Voei triunfante, até que ouvi algo em minha mente.
“Você sabe para onde vai?”
Olhei para trás confuso, e Melody ria de mim.
-Você sabe? – ela perguntou.
Voltei para trás de Kathryn em silêncio.
“Eu deveria anotar as habilidades de cada um, só assim para lembrar!” pensei.
-Eu ouvi isso. – Melody respondeu há meus pensamentos.
-PARA COM ISSO!
Kathryn voava quieta, e sussurrava para si mesma.
Algo sobre idiotas e pessoas indecentes. Mas eu fico pensando... Estaria falando de quem?
-De nós, seu idiota. – Melody respondeu.
-Pode parar por favor?
-Não. – Melody cantarolou.
-Parem de brigar e olhem! – Kathryn resmungou, e depois apontou para um ilha.
-Parece pequena... – exclamei.
-Porque ela é pequena. Relativamente pequena. – Melody explicou.
Apressei o vôo, e assim que consegui, me destransformei e pulei na areia. Quase que caio e bato a cabeça numa pedra.
-Quase... – suspirei.
Melody e Kathryn viram que eu estava em terra firme, e voaram mais rápido.
Depois que todos estávamos já na grama, perto de umas árvores, Kathryn explicou como procuraríamos as pedras.
-É o seguinte. Cada um vai para um lado, o primeiro que vir algo estranho, deve avisar, entenderam? – Kathryn explicou com voz rígida.
-ESTÁ BEM, CAPITÃO! – Melody brincou.
-Isso é sério Melody. Se você não quer fazer um bom trabalho, e salvar o mundo de Aron e de sua irmã maluca, vá para casa. Eu não quero ter que ficar aqui aguentando suas bobagens! – Kathryn deu sermão.
Tentei acalmá-la. Mas estava muito irritado, e então ela saiu bufando, por uma trilha pela esquerda.
-Deixa Selion... – Melody falou com um ar triste. – Eu sabia que isso iria acontecer.
-Não é culpa sua...
-Claro que é. Mas você não entenderia. – ela explicou, e então correu por uma trilha na praia, atrás da pedra.
Tentei pedir para ela esperar. Mas não me ouviu.
Eu olhei ao redor, perdido, tentando procurar um caminho para seguir. E só me restava um, o caminho pela floresta.
-Bom... Lá vamos nós. – falei entrando na floresta.
Havia cada árvore por lá... Muitas eram frutíferas. Haviam várias delas. Coqueiros, bananeiras, pomares, laranjeiras... Muitas árvores.
Eu ficava andando pela trilha, olhando pela grama e pelas árvores, procurando uma pista da pedra. Até que eu notei algo estranho. Um pequeno rastro no chão, perto de uma raiz grande de árvore, que parecia não pertencer a nenhuma das árvores ao redor. Eu suspeitei um pouco, mas deixei de lado e segui a trilha.
Aquilo não parecia importante.
Enquanto eu andava, Melody me mandava mensagens telepáticas, me avisando caso achasse algo.
Eu não sabia o que se passava com Kathryn. E se era para ela começar a me xingar, eu prefiro nem manter contato.
Eu estava começando a sair do túnel de árvores, quando vi algo logo há frente.
-Como...? – exclamei.
HAVIA UMA ENORME CRATERA NO CHÃO!
Um buraco gigante, que era tão fundo, que não era possível ver aonde ia dar.
-Você tem um problemão em seu caminho, meu amigo. – Polar falou, surgindo do nada.
-POLAR!? VOCÊ ME ASSUSTOU! – exclamei.
-Desculpe.
Nós tentamos ver o fim do buraco. Mas, como disse antes, não era possível.
-Polar, poderia avisar Melody e Kathryn sobre isso? – pedi.
-É pra já. – Polar falou, voando em uma velocidade super rápida.
-Nossa... – desabafei, olhando árvores caídas.
Fui até ela e arranquei uma laranja da árvore.
Eu cheirei ela, para ver se estava boa, e me surpreendi. Estava com um cheiro horrível.
Joguei ela no buraco, e então tentei pegar outra. Também estava podre. Eu repeti a sequencia várias vezes, mas todas estavam ruins.
Tentei pegar uma maçã. Também estava podre.
Eu me perguntava o que estava acontecendo naquele lugar.
Tentei uma última fruta. Dessa vez uma manga. Ela também estava horrível. Intrigado com aquilo, fiz minhas garras de dragão aparecerem, e então furei a fruta. Dentro dela, havia uma pequena pedra marrom, que estava deixando o interior da fruta podre.
-Mas o quê...?
Peguei outra fruta, e a furei ao meio. Estava a mesma coisa.
Tentei com uma laranja dessa vez. Também estava assim.
-Será que o Polar sabe o que é? – eu me perguntei.
Abri uma fruta ao máximo, e tentei com cuidado pegar a pedra. Ao tocar nela, fui obrigado a recuar.
Ela era super fria! Só ao toque, já congelava meu dedo.
-Hm... – murmurei pensando. – Talvez, mas só talvez, tenha haver com a pedra que está por aqui! Mas qual será?
“Talvez da água...” eu pensava alto.
E então, Polar chegou triunfante.
-Foram avisadas. – ele contou.
-Você sabe o que é isso? – perguntei mostrando a fruta partida em minhas mãos.
-A, muito obrigado mestre! – Polar agradeceu contente.
-O quê...? – eu me perguntava.
Sem pensar duas vezes, Polar esticou a mão, pegou a pequena esfera dentro da fruta, e a comeu.
-POLAR! ISSO NÃO É COMIDA! – surtei.
-Pro meu povo é.
Isso me fez parar para pensar. Se aquilo era comida de “Polares” ou seja lá qual for a raça dele... O quê aquilo estava fazendo numa ilha?
Ou melhor, o que exatamente eu iria achar nesta ilha? A pedra talvez? Ou só mais problemas?
-Polar, elas estão vindo? – perguntei.
-Bom... Sim e não. Elas acharam suas próprias pistas. Vão investigar, e te ajudar depois. – ele explicou.
-Está por nossa conta. – suspirei.
-Essa não. – Polar ironizou.
Eu ri forçadamente, e deixei minhas asas abertas, para caso eu precisasse voar.
-Pronto para cair num buraco escuro e sem fundo?
-Não. Posso ir pra casa? – ele implorou.
-Sem preguiça, Polar! Ânimo! – eu encorajei.
-Não, obrigada.
Eu fui atrás dele, e o empurrei no buraco, e saltei logo atrás dele.
-ISSO NÃO SE FAZ! – Polar gritou em protesto.
-É ISSO QUE DEIXA A AVENTURA DIVERTIDA! – eu ri, enquanto caia.
Agora é só esperar. Vamos ver o que a ilha de Subna têm guardado para nós dois!
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